sábado, 21 de julho de 2012

Como o cotidiano cansa...

Vocês sabem, queridos amigos, que critico muito o cotidiano pela frequência de assuntos existentes. E o pior de tudo é que, na maioria das vezes, os assuntos são os mesmos de sempre. Acredito que vocês, internautas, não gostem muito do cotidiano. Bem, eu odeio o cotidiano. O cotidiano tem muitos, mas muitos defeitos mesmo. 

Estou cansado de ver os tele-jornais, sim, aqueles que vivem noticiando as mesmas coisas: Violência. Violência por todos os lados, violência por toda a parte, violência que predomina no Brasil, e quem sabe no mundo inteiro. Quem é esse Brasil, ó senhor, que se diz um país trabalhador e guerreiro, que está criando bandidinhos, pivetinhos e molequinhos para matar e roubar? Pelo que eu saiba, o Brasil é um país que tem bastante raiz para se defender, tem vários quadrilhões de luvas de boxe, que facilmente dão um belo nocaute em qualquer adversário. Será que o Brasil, ó senhor amado, está poupando essas luvas para derrotar os inimigos, do mesmo jeito que bilionários unhas-de-fome poupam seu dinheiro para poupar dívidas? Pelo amor de Deus. 

Eu estou cansado de, todos os dias, acordar e dormir pensando e quebrando cabeça com milhões e milhões de adultos que são a favor de constantes cintadas, surras de corda e varadas. Fico pensando se, realmente, o Senado deverá mesmo concordar com a lei da palmada. Mas, também, muitas crianças, ó Deus, nunca levaram uma sequer palmadinha e estão aí, perambulando nas favelas e fazendo o mal para muitas pessoas que não merecem nada disso. Mas também nenhum pai, ó Deus, pode ensinar as coisas do bem a um filho dando palmadas constantes, surras de corda, cintadas e varadas. 

Estou cansado de ouvir músicas de funk, aquelas, ó querido e amado Deus, que influenciam muitas crianças a virarem marginais. Estou cansado de ver brigas nos estádios de futebol. Estou cansado de ver pessoas sofrendo e passando esmola.

Estou cansado de ver o tempo passar a troco de nada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ola´ Gabriel, sou de SP e tenho um filho Nicolas que também nasceu em um 28 de fevereiro. Achei-o pela crônica do Palmeiras. Aprendi a ler nos gibis da editora Abril, da Disney. Tenho quase 60 anos e outro dia em uma aula de Português aprendi que usamos muito o pronome "que", quando escrevemos. Pena , pois poderia ter usado menos antes. Você escreve muito bem e já pode incorporar esta sugestão em suas crônicas. Um abraço. Marcio