domingo, 30 de outubro de 2016

Internet: Nos ajuda ou só faz atrapalhar?

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 A internet é, definitivamente, o maior símbolo da globalização; sendo assim, por qual motivo não a podemos considerar como a 'febre' do Século XXI? Sinceramente, não é nenhum exagero afirmar que boa parte da população em geral já tem, ao menos, um mínimo acesso às redes sociais, sites, blogs, provedores de e-mails e por aí vai. E é muito fácil saber o porquê de toda essa expansão tecnológica. O homem (e, obviamente, quando eu uso esse termo, me refiro à todos, homens e mulheres, sem exceção ou separá-los por gênero) 'lutou' muito por um mundo que tivesse uma tecnologia que não deixasse a desejar. E hoje está colhendo todos os frutos que plantou - vivemos em um mundo completamente globalizado graças ao sistema financeiro internacional e à essa tecnologia em geral. 

 GPs, smartphones, notbooks (até mesmo os netbooks)... O homem inventou de tudo um pouco para que hoje vivêssemos em um mundo 'atual' e completamente globalizado. Em partes, esses inúmeros inventos tecnológicos ajudaram a humanidade; porém, se olharmos mais a fundo, estes só fizeram atrapalhar no interesse dos alunos na escola e auxiliam na formação de pessoas anti-sociais. Isso, claro, se vermos o advento da internet com maus olhos. Se olharmos por um outro lado, essa dependência por tecnologia (a chamada 'tecnodependência') só ocorre porque as 'vítimas' se deixam levar por esse vício e não tentam 'frear' esse mal.

 Esse tema foi o mesmo da prova subjetiva do exame de seleção do IFRN 2017. Espero, é claro, que eu tenha me dado bem na redação de lá e que eu tenha tirado a pontuação boa o suficiente para que a aprovação venha (risos). Mas esse assunto vai muito além de uma redação, ou de uma simples prova. Devemos refletir e levar essas reflexões para o nosso dia a dia. Não podemos simplesmente deixar essa temática aqui abordada de lado; esse problema é sério - a alienação e o vício que a internet nos provoca é imensa, e precisamos controlar isso imediatamente; se esse problema não for resolvido o quanto antes, poderemos até mesmo colher frutos amargos no futuro - os 'frutos amargos' representam uma geração 'pobre' de conhecimento e 'rica' em vício por aplicativos ou até mesmo em redes sociais, como WhatsApp, Instagram, Twitter e Facebook.

 É melhor a gente abrir o olho..

 Crônicas em maior quantidade virão!!! É só esperar!

 Até a próxima.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Rema, rima

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 Sempre fui fascinado pelo poder que as palavras têm, e nunca escondi isso de ninguém. Entretanto, sou mais fissurado ainda pela relação de rima que as palavras formam umas às outras. "Gabriel, você está se referindo à poesia em si?" Olha, pra ser sincero, não. É óbvio que, geralmente, os poemas têm essa relação de palavras rimadas. Mas, primeiramente, precisamos entender que os conceitos de poema e poesia são completamente distintos. Apesar disso, posso também afirmar que sou um amante da poesia.

 A rima é responsável pela harmonia entre palavras que têm suas últimas sílabas praticamente iguais umas com as outras. Se juntarmos amor com calor, turno com noturno, preço com conheço, paixão com sensação, terapia com morfologia, sintaxe com táxi (o som do x é completamente diferente, mas, combinemos, as duas palavras são meio parecidas), medo com Alfredo, fita com tulipa, Chaves com trave, mola com bola.. As possibilidades são infinitas, basta combinarmos e fazermos valer. As palavras nem sempre precisam ser levadas à sério!

 Passei (e passo) quatro anos escrevendo crônicas para postar aqui (e nem venha com a piadinha sem graça de dizer "poxa, você não passou quatro anos, e sim algumas horas desse período de tempo". Nem vem!) e, graças à liberdade que o gênero textual crônica me dá, pude me 'divertir' com o poder que as palavras exercem no nosso dia a dia; curti mais ainda quando me dei ao luxo de publicar um poema aqui, no ano de 2012. Obviamente, acabei fugindo do princípio do blog (que se limita apenas em crônicas e nada mais). Porém, achei justo que eu fizesse um texto desse tipo, até porque tinha até mesmo publicado um anúncio relacionado ao material esportivo de um time aqui da minha cidade. Enfim... O conteúdo do poema foi simples e inocente (uma vez que, feito por um menino de apenas dez anos de idade na ocasião, não tinha como sair outra coisa), entretanto, foi único.

 Continuo fazendo poemas ou até mesmo uns raps (só de brincadeira, é claro, mas com conteúdo de 'gente grande') de vez em quando; adoro essa 'brincadeira' que envolve a nossa mente. Não entendo como muita gente acha difícil e complicado rimar ou até mesmo entender as prosopopeias e metáforas presentes nos inúmeros textos que lemos (sim, tenho que admitir, estou fugindo um pouco do tema, risos). Mas é isso. Nem sempre as pessoas são do mesmo jeito que a gente - minha pessoa já deveria ter se acostumado com esse fato, mas ela insiste em achar que todos somos iguais em personalidade. Triste ilusão! - .

 Certamente, um bom entendedor compreendeu o que o título quis dizer (se é que ele pode falar alguma coisa; apenas transmite uma mensagem). Quis expressar por meio deste a ideia de que a rima precisa 'remar' (tentar prosseguir seu caminho no meio de um lago, que, no caso, é a nossa cultura). Precisamos mostrar, de alguma forma, a todos que o poder que as palavras têm é extremamente importante para a preservação de nossa cultura. Sem elas, não seríamos nada, e nem ao menos nos comunicaríamos. E sem o 'lazer' que encontramos nas rimas, de pouco adiantaria utilizar as palavras no nosso dia a dia.

Foi essa a mensagem que eu quis transmitir.

REMA, RIMA!!! 

(até mais!)

O politicamente correto mais incorreto

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 Tendo em vista tanto tempo que minha pessoa passou sem postar ativamente nesse blog, considerado (por mim, ao menos) o mais maravilhoso do Brasil, finalmente vou tentar voltar a publicar várias crônicas ativamente, como antes. Sei muito bem que isso gera momentos de leitura árdua ou pelo menos uma reflexão maior de minha parte para que eu possa elaborar cada texto que venha a aparecer por aqui. Mas, convenhamos, eu tenho que ressaltar o quão maravilhoso é escrever (ou, nesse caso, digitar) uma crônica! Um gênero textual tão leve, no qual não precisamos nos preocupar tanto quando se trata de estrutura e outros quesitos (que não necessariamente eu preciso citar agora), é perfeito. Certamente deixa gêneros como o texto dissertativo-argumentativo 'comendo poeira' (pelo fato de este é muito formal, e nem podemos nos dar ao luxo de nos expressarmos de forma mais pessoal), uma vez que só a crônica nos permite isso: Sermos claros e objetivos, livres para expressar nossas ideias e opiniões da nossa maneira com base em fatos do dia a dia. Acho, inclusive, o artigo de opinião muito bom de se redigir. Mas nada que chegue perto da crônica.

 Chega de enrolação (ah, só mais uma observação, risos: vou fazer postagens que contenham parágrafos. Muitos esquecem deles, e eu estava cometendo o mesmo erro, visto que é normal que muitos esqueçam de abrir parágrafo quando redigem um texto em um espaço virtual como o blog, onde podemos ser livres). Só lhe adianto que este será um texto longo, que se trata de um problema que, infelizmente, quase todos enfrentam. É o de se declararem politicamente corretos sem ao menos tentarem ser de verdade. Muitos brasileiros prezam por uma sociedade justa, repudiam a questão da exclusão social, e ainda por cima criticam os políticos - grandes corruptos em sua maioria. Essa posição pode ser considerada correta apenas se praticarmos tudo o que esperamos que os outros façam. A princípio, esperamos que todos cumpram as 'normas' propriamente estabelecidas por eles que visam uma sociedade ampla, justa e honesta para os brasileiros e brasileiras, sem exceção. Só que nos impressionamos mais ainda quando descobrimos que grande maioria prefere não fazer a sua parte e simplesmente espera a melhoria dos outros e acha que o mundo vai melhorar em um passe de mágica, como acontece em muitos filmes da Disney. Não é assim. 

 O pior de tudo é saber que muitos não seguem o politicamente correto empregado pelos mesmos pelo simples motivo de achar que aplicar atos cidadãos que visem a melhoria da sociedade que o próprio convive é bastante complicado. Acham que de nada vai adiantar se este ajudar uma velhinha a atravessar a rua, a pagar a conta do boteco em que ele tinha comprado e consumido alguma cachaça 'fiado', se ele procurar não levar uma pipoca sem pagar no momento das compras realizadas em um supermercado (que, por sua vez, não esteja equipado com câmeras de segurança), se ele procurar incluir o jovem excluído por todos em sua escola/sala de aula que o próprio convive. É pedir demais? São atos bastantes simples, porém que irão ajudar bastante a nossa situação. Temos que admitir que isso ocorre muito no Brasil. E estamos barbudos de saber que apenas reclamar não irá mudar panorama algum a essa altura do campeonato.

 Como já falei, dá para perceber que eu já implantei a "ideia dos parágrafos" nesta crônica (não dá para deixar da exata maneira, descendo apenas uma linha e não duas, como ocorre em todas as postagens dos blogs. Mas corrigindo aos poucos dá certo). Agora um questionamento/sugestão: Que tal implantar a ideia de tomar atitudes que favoreçam o seu lado cidadão e que beneficiem a sociedade por inteiro? Ideias que possam 'sair do papel', que favoreçam o politicamente correto e que ao mesmo tempo sejam aplicadas. Que assim seja!

Até mais.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Para sempre crianças

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Começando bem...
É hoje. Dia 12 de outubro de 2016. O feriado mais colorido de todos - verdade, exagerei, não ganha do Natal - chegou. A data que representa, mais do que tudo, a sinceridade e espontaneidade que ainda restou no mundo. Em tempos difíceis de crise para muitos países (até mesmo o nosso) e num cotidiano marcado por inúmeras desigualdades sociais, eis que surge esse feriado repleto de pureza para acalmar quem tem bondade em seu coração. Por mais que eu esteja atarefado hoje, e prestes a realizar uma prova que poderá custar o meu ingresso ou não - mas vamos esquecer esse não, e pensar positivo, o que sempre ajuda - ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do meu estado ( o IFRN), ainda vale ressaltar que esse dia precisa ter traços de suavidade. Querendo ou não, a criança que eu era - tudo bem que hoje tenho 14 anos, mas digamos que atualmente eu passe por uma fase de adolescência - pensaria positivo e acreditaria com todas as suas forças de que tudo daria certo. Então, cabe a minha pessoa incorporar esse espírito. Deus está comigo, e certamente irá me auxiliar na hora da prova. 

É por isso que esse dia pode ser aproveitado por todos, e com certeza serve como um momento de reflexão e inocência para todos nós. De fato, hoje é um daqueles dias em que temos a total liberdade de sermos leves, de podermos relaxar, de aproveitar o simples fato de estarmos vivos, de contemplar tudo que está ao nosso redor. E, querendo ou não, é bastante complicado para mim fazer uma crônica relacionada à esse específico feriado. É impossível se livrar de certos clichês aqui, de outros clichês acolá, sabe? Aqueles que enriquecem o nosso texto, que nos fazem sentir leves, radiantes. E ainda mais eu, poxa, que tento me esforçar ao máximo para ter um bom desempenho como estudante ultimamente. Tudo bem que minha meta como aluno nunca foi pequena. Mas duvido que tenha sido maior do que essa. Estudo com frequência, e é nesse momento que eu sinto saudade daqueles períodos em que eu estudada, mas não tanto como agora... Onde tudo era mais simples, até mesmo a compreensão dos assuntos e até mesmo das coisas da vida. Onde tudo de ruim que houvesse no mundo iria passar a qualquer momento. Onde você podia correr na praça, no asfalto, nas calçadas, e ao mesmo tempo se deparar com olhares generosos, todos voltados para você, ambos sorrindo. Onde você poderia usar roupa x, roupa y, calçado tal, cabelo penteado para qualquer lado, ou até mesmo assanhado. Ninguém ligava para isso. Sabe por que ocorria esse turbilhão de momentos inesquecíveis? Simples; porque eramos crianças o suficiente para que isso acontecesse.

Obviamente, chegaria um tempo em que, de fato, iríamos aumentar de tamanho, vestir roupas maiores e mais adultas, estudar assuntos anteriormente inimagináveis na escola.. Mas será que necessariamente iríamos crescer a partir da chegada da puberdade pra frente? Nem sempre. Às vezes chego a conclusão de que todos deveriam permanecer com o espírito infantil que lhe fora concebido. Tudo era mais simples, mais inocente, com cores do arco-íris.. Não é fácil escrever essa postagem também porque, consequentemente, eu estou me lembrando de toda a minha infância. Acredito que você, leitor deste humilde blog, também está fazendo o mesmo. Se não pensou ainda, faça isso agora, por favor. Se por acaso der vontade de chorar, chore. Coloque pra fora. Só não fique em depressão após isso. Só faça uma breve reflexão - não precisa pensar nisso durante 24 horas.

Certamente, minha pessoa está produzindo um dos maiores textos que esse blog já teve. Todavia, vale lembrar que a linguagem é a mais simples possível - pensei até em chamá-la de concisa, mas aí eu estaria sendo controverso, uma vez que eu acabei de afirmar que essa crônica está muito extensa. De fato, uma bela homenagem à minha infância. Mas tenho a plena convicção de que eu não usarei a colocação "ah, que saudade da minha infância que não volta mais". Eu sinto que a criança que existe dentro de mim ainda não morreu, e tenho certeza que cada um ainda tem seu espírito de juventude completamente preservado. Então, aí vai um questionamento/pergunta que pode nos levar a praticar algo: Que tal homenagearmos a criança pura e doce que apresentamos ser no passado? Seria uma boa, não é? 

Só sei que hoje minha pessoa tentará homenagear a bela criança que eu fui. Vou alimentar essa perseverança hoje, mais do que nunca; vou tentar fazer com que o Planeta Terra se torne pequeno pra mim, mesmo com as pequenas ações que eu fizer e apesar de o cidadão Gabriel Victor Morais de Freitas não apresentar uma estatura de respeito (risos). Espero que você, que teve a paciência de ler essa crônica até o fim, pense da mesma maneira que eu. 

E lembre-se. 

Para sempre crianças.

Até mais!