À majestade, ó sabiá

Como o mundo é o caso mais banal de reviravoltas e revoltas cruéis, muita gente que, por incrível que pareça, mora numa casa pior que as de taipa (isso mesmo, é possível) vira dona ou dono do condomínio ou casarão mais chiquérrimo do mundo e que diz ou grita para todos ''Eu sou chique, bem!''; parece impossível, mas, por incrível que pareça, para nossa alegria, ou para nossa tristeza, alegria ou tristeza, sei lá, é possível, sim.

Esse título que, como sempre, improvisei, fala de alguém, algum ou algo que chama um simples sabiá para viver vida de majestade. Por incrível que pareça essa frase tem um sentido óbvio na nossa realidade. Sabe por quê? Vou te explicar.

O tal algo, muitas vezes, é um amigo rico, ou, logicamente falando, uma loteria, ou da geração Sena (Mega Sena, lá, lá, lá, ri, ri, ri e vice-versa) ou das Mega, etc; enfim... De todas as ''classes loteriais''. Mas o  que importa mesmo é um rei chamando um sabiá que leva ''vida de trapos''. 

À majestade, ó sabiá!