quinta-feira, 17 de julho de 2014

O Melhor da Copa - Parte 2

A Costa Rica deu muito o que falar na Copa
Com a seleção argelina não foi muito diferente
Valeu, pessoal! Vamos começar com mais um capítulo da série "O Melhor da Copa"! Bem vindos a parte 2 do quadro do blog "As Crônicas do Gabriel"! Antes de tudo que irei escrever aqui, dá pra dizer que a Copa do Mundo faz muita falta. Sinceramente tá difícil de admitir que esta tão famosa competição que aconteceu no Brasil acabou. Claro que não pra sempre, mas nós, brasileiros, vamos demorar para vê-la aqui. Talvez nunca mais vejamos. Talvez mais nem a nova geração que virá daqui a alguns e até muitos anos não chegará a ver e só saberá por poucas histórias do que aconteceu exatamente no passado, já que acho que as recordações e histórias serão muito poucas. Enfim... Dói demais encarar a atual realidade: Os jogos fracos e péssimos do Campeonato Brasileiro, que praticamente só tem 5 ou 7 equipes; todas as outras são equipes medianas ou fracas. É uma dura realidade que devemos e temos que aceitar, infelizmente, para a tristeza de todos. Mas é vida que segue.

Hoje vamos falar um pouco das duas sensações meteóricas da Copa do Mundo: A Costa Rica e a Argélia. Chegaram aqui no Brasil com poucos fãs e terminaram como heróis até para muitos brasileiros, que se encantaram com os jogos apresentados por essas duas equipes. Os jogadores destas seleções obviamente 'saem por cima' depois dos resultados apresentados aqui no país. E o mais interessante de tudo isso é o que ambas as seleções deixaram de exemplo a todas as outras: O fracasso veio para os dois times, mas todos os jogadores perderam com dignidade, tendo orgulho do que fizeram no decorrer da competição, com certeza. Tanto a Costa Rica como a Argélia jogaram nos devidos padrões que a Copa do Mundo exigiu, exige e sempre exigirá. Enfim... esse exemplo de perder a Copa com dignidade dos costarriquenhos e dos argelinos com certeza não foi seguido por nossa Seleção. Se de fato fosse não teríamos perdido humilhantemente como perdemos para os fortes times da Alemanha e da Holanda.

Acho, na minha opinião, que a Costa Rica merecia ir mais longe do que a seleção argelina, pois não perdeu nenhum jogo da Copa (já que perdeu nos pênaltis a disputa contra a seleção holandesa nas quartas de final da competição). Já a argelina acabou perdendo dois jogos: Contra a seleção da Bélgica, em Belo Horizonte, e contra a Alemanha. A última derrota da seleção árabe na competição, inclusive, deixou o time sem possibilidades de fazer mais história ainda neste campeonato mundial. A seleção costarriquenha, por sua vez, bateu a seleção do Uruguai logo na primeira partida de seu grupo, na Arena Castelão, em Fortaleza. Depois veio outra vitória contra a seleção da Itália. O que restou a seleção do continente americano foi empatar contra a Inglaterra. Depois disso o time passou sufoco para chegar as quartas de final: Conseguiu derrotar a seleção da Grécia nos pênaltis. Pena para essa seleção, que teve como destaques o atacante Campbell e o meia Brayan Ruiz, teve que encarar a 'laranja mecânica' de Louis Van Gaal na Arena Fonte Nova, em Salvador. Aconteceu o já esperado por muitos: Classificação da Holanda para as semifinais da competição.

Enfim... essas seleções foram de fato surpreendentes. Pois é, toda Copa do Mundo tem que ter uma 'zebra'. Foi assim em 2002 (Coréia do Sul e Senegal), assim como em 1990 (Camarões), assim como sempre foi, é e sempre será. É sagrado. Está escrito. Não adianta reverter o destino. E na Copa das Copas passou longe de ser diferente.

Até a próxima crônica, pessoal! Valeu.

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