segunda-feira, 9 de junho de 2014

Fernandão e sua morte precoce

Descanse em paz, Fernandão!
Dizem muitos que Deus e Jesus sempre levam primeiro ao céu as pessoas boas. Bem, às vezes não é bem assim e às vezes é bem assim, sim. O ex-jogador e até então comentarista Fernandão, ídolo no Goiás e no Internacional, morreu num acidente de helicóptero no estado goiano. Ele vinha de sua cidade Aruanã para a capital do estado, mas seu transporte logo foi abaixo na cidade. Comoção geral de todo o Brasil. A dor da perda foi tão grande que até o Grêmio, clube arquirrival do time em que Fernandão foi ídolo (o Internacional), em seu Twitter oficial, demonstrou compaixão e lamentou a morte do ex-atleta.

E são dias depois que eu vim até aqui para comentar sobre a morte desta grande pessoa e deste grande ex-jogador. Ouvi a notícia em primeira mão através do canal Fox Sports. Quando ouvi a palavra "morte", sabia que era alguma fatalidade com um desportista, já que o canal da Fox é só de esportes e faz jus ao nome. Esperei nomes de ex-jogadores que provavelmente morreriam de velhice. Por exemplo, o grande ex-jogador Marinho Chagas, ídolo no ABC, no Náutico de Recife e no Botafogo morreu por causa disso, além de outras inúmeras complicações. Juro que em nenhum momento algum esperava de fato ouvir o nome Fernandão. O cara estava inteiro e ia até, inclusive, comentar a Copa do Mundo no canal SporTV. Mas quando ouvi queda de helicóptero logo entendi a causa da morte. 

Os transportes em si são seguros e nos levam a lugares que nossos pés não podem chegar. Os aviões e helicópteros sofrem disso. Mas estes, como praticamente tudo em nossa vida, nos fornecem perigo. Muitos não são desportistas, mas todas as pessoas de convivência geral nos deixam por meio destes acidentes. Além de Fernandão, já nos deixaram antes Denner (o antigo Neymar que jogou na Portuguesa e no Vasco), Ayrton Senna (que morreu no Grande Prêmio de Ímola em 94). Como exemplo de mortes de transportes que voam, temos a morte também dos Mamonas Assassinas. Como as pessoas que viviam nos anos 90 não se lembram dele? É claro que estas se lembram. Com certeza elas devem se lembrar.

Deve ser muito triste no momento ser torcedor do Internacional e do Goiás. Dói nos torcedores do Goiás porque eles foram testemunhas de grandes jogos e demonstrações de caráter do Fernando Lúcio da Costa. Dói no momento ser torcedor do Internacional porque ver um cara desses tão protagonista da história do gigante Colorado (foi campeão da Libertadores da América e do Mundial de Clubes com o Inter) morrer assim não é fácil. O Brasil perde mais um grande cara no futebol em si. O cara tinha muita vida pela frente, só tinha 36 anos, minha gente. Mas infelizmente esta fatalidade aconteceu. E, só voltando ao começo da crônica: Será que é verdade isso? Porque o país do futebol perdeu mais do que um simples comentarista e ex-jogador de futebol. Isso eu lhe garanto. Garanto isso a todos vocês.

Até a próxima.

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