terça-feira, 23 de julho de 2013

Como dentes de leite...

Dente de leite
Olá a você, e obrigado pela compreensão de ver esta crônica. Se veio ler este texto discretamente pensando que algum assunto de mais pura mídia atual será aqui abordado, infelizmente hoje não será esse o título da vez.. Não vai ser relacionado a assuntos como música, entretenimento, notícias e nem esporte. Vou falar sobre um tema comum de um diário, de uma postagem, de uma crônica. Nada de enrolação dessa vez. Como de hábito e mero costume, não, não irei te iludir com tema e descrição longa e texto de urso em tempos de hibernação. Não mesmo. Então, por favor, leia esta matéria-reflexão e peço para tentar não dar meia volta depois de ver o tamanho deste 'incetivo reflexivo'. Prepare-se para a ducentésima quinquagésima oitava crônica do blog, sendo ela muito especial.
Imagem completa de nosso ciclo de vida
Hoje sou criança. Tenho 11 anos, no amanhã não terei mais idade de um pré-adolescente. Sim, sou uma criança ainda. E porque não afirmar que estou na velhice dessa fase? Está acabando o melhor período da vida, e isso só percebemos na fase adulta, a mais complicada em termos... digamos... problemáticos no sentido de trabalho e entre outras coisinhas. Me lembramos e idolatramos nossa fase talvez a 20 anos depois, quando os impostos são dados como problema, mas dever a ser cumprido.

E usei o termo 'dentes de leite' para afirmar que, assim como estes, nossa vida passa. Os incisivos, caninos, pré-molares e molares fazem sim parte da vida. Os pioneiros, os de leite, que crianças de cerca de uma faixa etária de apenas 5 anos de idade acreditam que neles contêm aquele que provêm do iogurte, do queijo e de outros laticínios, mostram que, de acordo com o tempo, nos desgastamos, nos envelhecemos; nascemos, crescemos, ficamos idosos e aí morremos e a partir deste momento iremos para o Reino dos Céus. Às vezes ficamos na barriga da mamãe, só que aí acontece o aborto e os problemas graves no parto e a classificação etária de risco para mulheres de uma certa idade. Mas felizes são aqueles que são saudáveis e têm um processo favorável (como eu mesmo). Benditos sejam nós, que estamos aqui neste breve momento lindo...

Aí ficamos crianças, e brincadeiras típicas dos sexos opostos são usufruídas nas respectivas faixas. Na pré-adolescência, os games são sem sombra de dúvidas a opção e a solução, deixando os pais, por sua vez, frustrados, querendo os filhos estudado e ralando pra valer nas notas, mas notam os próprios 'compadres' (risos) vidrados nas famosas redes sociais (como MySpace, Orkut, Twitter e a atual 'febre' da vez Facebook) ,jogando games de total e extremo vício e assistindo séries de TV com a alerta classificatória de apenas 16 anos para cima. Aí vem a fase adolescente, que é um ataque terrorista para nossos queridos pais, que não conformam em verem seus filhos tropicando na escola e decolando nas festas. Depois viramos adultos, e a responsabilidade é a névoa da vez, para piorar nossa situação: Contas, trabalho, carro para pagar, e aluguel de casa são a famosa agenda do pai ou da mãe de que um dia tínhamos desejo de realmente sermos de verdade. Aí vem a velhice, a fase que foi comprovada a mais sedentária da vida. As doenças aparecem, e aí vem a perda da lucidez e de memória. Só nos restam poucos anos para Deus nos levar para o Paraíso.

Acho que deu para aprender uma lição disto: Assim como os dentes de leite que caem são também a nossa vida: Nós ficamos desgastados e, depois desse processo, ficamos moles e seremos arrancados. Que você aproveite cada dia de sua vida, como na música ''Pais e Filhos'', de Renato Russo: 'É preciso amar/as pessoas como se não houvesse amanhã... . E lembre-se de mais uma coisa: Deus te ama.

Até a próxima!

2 comentários:

Cléa Morais disse...

Amei sua reflexão, Gabriel! Admiro muito a maturidade dos seus textos, as suas verdades e seu jeitinho de falar o q pensa. Parabéns pelo seu blog.

Gabriel Victor disse...

Valeu, Cléa Morais, obrigado pelos elogios, e meu blog está de portas abertas para suas visitas.