Como será a Copa sem ele?

Como será a Copa sem Luciano do Valle?

Bem, acredito que a maioria dos internautas aqui do blog saibam do ocorrido da morte do locutor esportivo da Band Luciano do Valle. Devido à minha viagem com meus pais e amigos para Martins na Semana Santa, acabei nem tendo tempo de comentar sobre esse fato tão comentado no Brasil e até no mundo inteiro. E para começar a crônica vai ter ares e gostos e diferentes. Não podemos dizer que é uma crônica especial, mas esta refere-se à uma pessoa especial.

Bom, o título da postagem se refere a comentário do também narrador Galvão Bueno, da Rede Globo. E não se trata de uma anormalidade dita por Galvão, não, já que a Globo e a Bandeirantes são, digamos, 'emissoras amigas'. Mas qualquer canal referido no mínimo ao esporte tem que falar sobre ele, pois ele só está bem estruturado graças a ele. O vôlei que o diga, pois sua ajuda emblemática foi fantástica, e ela teve seu devido bom resultado. Acredito que Luciano esteja orgulhoso em qualquer parte do Céu que ele estiver por estes atos, estas atitudes que fizeram tal esporte ter tal importância ao povo do Brasil, o povo brasileiro. Só perde praticamente para o futebol. 

Então, neste ponto eu concordo com Galvão Bueno. E olhe que não sou estes fãs todos de Galvão. Não é um comentarista, na minha opinião, 'emblemático'. E, para sermos sinceros, Luciano do Valle não era também um comentarista perfeito. Bem, na minha opinião, ele não era. Mas devemos talvez lamentar a morte de tal narrador porque ele era diferenciado para ajudar ao esporte. Vamos lembrar que ele representa o crescimento da Band. Ele representa a ascensão, o sucesso, o bem da Família Bandeirantes. Ele não foi uma pessoa qualquer.

Ele foi muito mais do que um narrador, um locutor esportivo. E não, eu não estou exagerando ao falar disso. Eu tenho certeza que doeu muito a morte de Luciano do Valle para aqueles que ele ajudou e passou anos trabalhando profissionalmente: Fernando Fernandes, Téo José, Neto, Nivaldo Pietro e Milton Neves são umas destas milhares de pessoas que o torcedor da Ponte Preta de Campinas ajudou; o campineiro, repetindo, foi muito importante para o crescimento e o desenvolvimento do esporte brasileiro. Vale lembrar que ele mesmo já organizou a Copa Pelé, um torneio de futebol que envolvia jogadores do passado. Pelé estava no meio disso como jogador do Brasil.

Quando soube da morte de Luciano do Valle, fiquei muito triste na hora. Não sei o porquê disto, mas fiquei para baixo. Soube disso no quarto do hotel em que eu estava hospedado na cidade serrana do Rio Grande do Norte. Repito: Não sei o porquê disto, já que não era o fã dele. E faço da frase de Galvão Bueno diferenciada e importante: "Como será a Copa sem ele?". Tenho certeza que o Brasil, se levantar a taça, dedicará a várias pessoas, inclusive à Band e à ele. Seria uma homenagem a ele. Uma homenagem com inúmera importância. Mas a vida é assim. Logo, logo ele partiria, ninguém fica aqui no Planeta Terra para sempre. Mas ele sempre será lembrado. Ficará na memória. 

Até a próxima!