sábado, 12 de novembro de 2016

Madame Bovary - Parte 1

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Há muito tempo eu não vinha até esse blog com a intenção de resumir da minha maneira um livro lido por mim. Quem soube ser paciente está 'colhendo os frutos' (risos)... Estamos aqui de novo! Dessa vez, vou fazer uma espécie de 'resenha' misturada com a crônica (característica desse blog) relacionada ao tradicional livro "Madame Bovary", escrito em 1857 pelo saudoso escritor francês Gustave Flaubert. Certamente, podemos notar que esse romance mudou completamente a história da Literatura Francesa - não só a da França, como a do mundo inteiro. Esse livro constitui uma das maiores obras da estética realista francesa.

Não seria nenhum exagero apontar Flaubert como um dos maiores gênios da história da literatura mundial. Literalmente, já que Gustave era altíssimo (risos). O próprio, ainda, era descrito por alguns como "bonito e um pouco calvo". A princípio, o escritor se tornaria advogado quando chegou à maioridade; no entanto, um problema que o fazia contorcer enquanto dormia (que se assemelha, mas não chega a ser denominado de convulsão) foi, digamos, aumentando - já que ele teve constantes crises em diversas noites. Sendo assim, Flaubert precisava ficar em casa para que tivesse um pouco mais de repouso e que fosse acompanhado mais de perto por alguns especialistas. Logo que melhorou, o pai e o irmão dele morreram; sendo assim, por mais que tenha lamentado a morte do pai, o escritor poderia ter tempo o suficiente para poder, enfim, pôr em prática o seu dom de escrever livros magníficos. 

Mal comecei a ler o livro; ainda tô na página 121, na primeira parte dele. O livro, como já era esperado, tem um excelente prefácio e uma ótima introdução; porém, acho que ambos os escritores que foram responsáveis por isso se prolongaram demais, e acabaram deixando o começo de tudo um pouco cansativo. Tirando isso, o livro está excepcional; conta a história de Charles Bovary, um homem altíssimo (faz jus ao autor) e super esquisitão que se mostra meio desajeitado desde os tempos de colegial, onde seus colegas (não amigos) riram descontroladamente a partir do momento que o professor da classe perguntou o nome do mesmo e ele gritou bem alto "Charbovarri, Charbovarri!". Porém, quando cresceu, por mais que ainda fosse o mesmo bobo de sempre, se tornou médico e esbanjou sua fortuna. Se tornou ainda mais rico quando se casou com uma viúva que, apesar de feia, também era riquíssima. O casamento deles durou 14 meses; foi quando a família de Charles teve a oportunidade de descobrir que toda a fortuna daquela senhora não passava de uma velha mentira. Logo depois, ela acabou morrendo. Causa: Problemas psicológicos. Não suportou a pressão de ter enganado a todos; o mais impressionante de tudo é que ela amava, de fato, "Charbovarri" e fazia de tudo para vê-lo amado e feliz na medida do possível.

Depois da morte da viúva, Charles despertou interesse em uma jovem moça chamada Emma Rouault, já que, como médico, ajudou o sr. Rouault - pai dela - a se recuperar de uma fratura na perna; a partir daí, eles se casaram e tudo o mais. Porém, Emma logo percebeu que não estava sendo feliz com o sr. Bovary do lado dela; aquele sentimento estava muito longe de ser o de amor e todos os outros que ela havia lido e encontrado em alguns keepsakes (livros românticos ilustrados que eram muito comuns na época) e em romances que lhe eram conhecidos.

Próxima semana tem mais! Não percam por nada.

Até mais, meus caros.

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