terça-feira, 29 de novembro de 2016

Para sempre CHAPE!!!

Crônica elaborada por mim sobre tudo que ocorreu. Espero que leiam até o fim.
Para muitos, uma tragédia bastante normal. Estes se arriscam a dizer que "faz parte da vida", que "a vida segue", que "tudo continua". Se bem que essas pessoas, apesar de estarem erradas em relação à importância desse trágico acidente, também têm uma parcela de razão. O ciclo da vida irá continuar, e nossas atividades cotidianas continuarão sendo realizadas normalmente. No entanto, todos que realmente apreciam a real beleza desse tal esporte apelidado de "futebol" prosseguirão cabisbaixos. Tristes. Sem saber o porquê de tal tragédia. Completamente desnorteados; até mesmo parecendo pessoas ébrias, que se entregam a embriaguez. De fato, são todos ébrios: Se entregaram a embriaguez que o futebol nos causa (no bom sentido), e à paixão que nos move freneticamente, dia após dia.
Não quero aqui relembrar a trajetória desse time de Chapecó que, humildemente, foi buscando seu espaço no futebol brasileiro e até mesmo mundial (ao chegar numa final de copa Sul-Americana) e cativando isso há muito tempo. Todos sabem o que a "Chape" representou/representa a todos. Só venho com o intuito de fazer um pedido a você. Sim, você mesmo que está lendo essa humilde crônica: Não se esqueça de orar. Orar por cada um. Sem nenhuma amargura no coração. Ore pela alma de cada um, assim como pela recuperação daqueles que, heroicamente, sobreviveram a esse acidente terrível.
E lembre-se sempre de que nada é pra sempre. Aproveite ao máximo a sua vida; desfrute da sua família, reconheça o valor que seus amigos verdadeiros têm na sua vida, abrace e beije a namorada, se você tiver uma. Só quero conscientiza-lo de que você deve viver cada momento dela como se fosse o seu último. Desculpe se estou sendo clichê demais. Mas não dá pra evita-los num texto de profunda reflexão como esse.
Como o próprio técnico Caio Júnior declarou em entrevista após a classificação para a final no jogo contra o San Lorenzo: "Se eu morresse hoje, morreria feliz". Acabou falecendo, infelizmente. Morreu, assim como boa parte da comissão técnica e dos jogadores (exceto Alan Huschel, Jackson Follman e Neto). Como quase todos os jornalistas (exceto um); como os tripulantes. Mas morreram orgulhosos, fazendo parte de uma história tão bela. Ao lado de pessoas com humor álacre a todo tempo. Jogando e fazendo história no clube mais amado do Brasil. CHAPE. CHAPE. CHAPE. CHAPE.
Grato pela atenção.

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