quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Para sempre crianças

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Começando bem...
É hoje. Dia 12 de outubro de 2016. O feriado mais colorido de todos - verdade, exagerei, não ganha do Natal - chegou. A data que representa, mais do que tudo, a sinceridade e espontaneidade que ainda restou no mundo. Em tempos difíceis de crise para muitos países (até mesmo o nosso) e num cotidiano marcado por inúmeras desigualdades sociais, eis que surge esse feriado repleto de pureza para acalmar quem tem bondade em seu coração. Por mais que eu esteja atarefado hoje, e prestes a realizar uma prova que poderá custar o meu ingresso ou não - mas vamos esquecer esse não, e pensar positivo, o que sempre ajuda - ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do meu estado ( o IFRN), ainda vale ressaltar que esse dia precisa ter traços de suavidade. Querendo ou não, a criança que eu era - tudo bem que hoje tenho 14 anos, mas digamos que atualmente eu passe por uma fase de adolescência - pensaria positivo e acreditaria com todas as suas forças de que tudo daria certo. Então, cabe a minha pessoa incorporar esse espírito. Deus está comigo, e certamente irá me auxiliar na hora da prova. 

É por isso que esse dia pode ser aproveitado por todos, e com certeza serve como um momento de reflexão e inocência para todos nós. De fato, hoje é um daqueles dias em que temos a total liberdade de sermos leves, de podermos relaxar, de aproveitar o simples fato de estarmos vivos, de contemplar tudo que está ao nosso redor. E, querendo ou não, é bastante complicado para mim fazer uma crônica relacionada à esse específico feriado. É impossível se livrar de certos clichês aqui, de outros clichês acolá, sabe? Aqueles que enriquecem o nosso texto, que nos fazem sentir leves, radiantes. E ainda mais eu, poxa, que tento me esforçar ao máximo para ter um bom desempenho como estudante ultimamente. Tudo bem que minha meta como aluno nunca foi pequena. Mas duvido que tenha sido maior do que essa. Estudo com frequência, e é nesse momento que eu sinto saudade daqueles períodos em que eu estudada, mas não tanto como agora... Onde tudo era mais simples, até mesmo a compreensão dos assuntos e até mesmo das coisas da vida. Onde tudo de ruim que houvesse no mundo iria passar a qualquer momento. Onde você podia correr na praça, no asfalto, nas calçadas, e ao mesmo tempo se deparar com olhares generosos, todos voltados para você, ambos sorrindo. Onde você poderia usar roupa x, roupa y, calçado tal, cabelo penteado para qualquer lado, ou até mesmo assanhado. Ninguém ligava para isso. Sabe por que ocorria esse turbilhão de momentos inesquecíveis? Simples; porque eramos crianças o suficiente para que isso acontecesse.

Obviamente, chegaria um tempo em que, de fato, iríamos aumentar de tamanho, vestir roupas maiores e mais adultas, estudar assuntos anteriormente inimagináveis na escola.. Mas será que necessariamente iríamos crescer a partir da chegada da puberdade pra frente? Nem sempre. Às vezes chego a conclusão de que todos deveriam permanecer com o espírito infantil que lhe fora concebido. Tudo era mais simples, mais inocente, com cores do arco-íris.. Não é fácil escrever essa postagem também porque, consequentemente, eu estou me lembrando de toda a minha infância. Acredito que você, leitor deste humilde blog, também está fazendo o mesmo. Se não pensou ainda, faça isso agora, por favor. Se por acaso der vontade de chorar, chore. Coloque pra fora. Só não fique em depressão após isso. Só faça uma breve reflexão - não precisa pensar nisso durante 24 horas.

Certamente, minha pessoa está produzindo um dos maiores textos que esse blog já teve. Todavia, vale lembrar que a linguagem é a mais simples possível - pensei até em chamá-la de concisa, mas aí eu estaria sendo controverso, uma vez que eu acabei de afirmar que essa crônica está muito extensa. De fato, uma bela homenagem à minha infância. Mas tenho a plena convicção de que eu não usarei a colocação "ah, que saudade da minha infância que não volta mais". Eu sinto que a criança que existe dentro de mim ainda não morreu, e tenho certeza que cada um ainda tem seu espírito de juventude completamente preservado. Então, aí vai um questionamento/pergunta que pode nos levar a praticar algo: Que tal homenagearmos a criança pura e doce que apresentamos ser no passado? Seria uma boa, não é? 

Só sei que hoje minha pessoa tentará homenagear a bela criança que eu fui. Vou alimentar essa perseverança hoje, mais do que nunca; vou tentar fazer com que o Planeta Terra se torne pequeno pra mim, mesmo com as pequenas ações que eu fizer e apesar de o cidadão Gabriel Victor Morais de Freitas não apresentar uma estatura de respeito (risos). Espero que você, que teve a paciência de ler essa crônica até o fim, pense da mesma maneira que eu. 

E lembre-se. 

Para sempre crianças.

Até mais!

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