quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O politicamente correto mais incorreto

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 Tendo em vista tanto tempo que minha pessoa passou sem postar ativamente nesse blog, considerado (por mim, ao menos) o mais maravilhoso do Brasil, finalmente vou tentar voltar a publicar várias crônicas ativamente, como antes. Sei muito bem que isso gera momentos de leitura árdua ou pelo menos uma reflexão maior de minha parte para que eu possa elaborar cada texto que venha a aparecer por aqui. Mas, convenhamos, eu tenho que ressaltar o quão maravilhoso é escrever (ou, nesse caso, digitar) uma crônica! Um gênero textual tão leve, no qual não precisamos nos preocupar tanto quando se trata de estrutura e outros quesitos (que não necessariamente eu preciso citar agora), é perfeito. Certamente deixa gêneros como o texto dissertativo-argumentativo 'comendo poeira' (pelo fato de este é muito formal, e nem podemos nos dar ao luxo de nos expressarmos de forma mais pessoal), uma vez que só a crônica nos permite isso: Sermos claros e objetivos, livres para expressar nossas ideias e opiniões da nossa maneira com base em fatos do dia a dia. Acho, inclusive, o artigo de opinião muito bom de se redigir. Mas nada que chegue perto da crônica.

 Chega de enrolação (ah, só mais uma observação, risos: vou fazer postagens que contenham parágrafos. Muitos esquecem deles, e eu estava cometendo o mesmo erro, visto que é normal que muitos esqueçam de abrir parágrafo quando redigem um texto em um espaço virtual como o blog, onde podemos ser livres). Só lhe adianto que este será um texto longo, que se trata de um problema que, infelizmente, quase todos enfrentam. É o de se declararem politicamente corretos sem ao menos tentarem ser de verdade. Muitos brasileiros prezam por uma sociedade justa, repudiam a questão da exclusão social, e ainda por cima criticam os políticos - grandes corruptos em sua maioria. Essa posição pode ser considerada correta apenas se praticarmos tudo o que esperamos que os outros façam. A princípio, esperamos que todos cumpram as 'normas' propriamente estabelecidas por eles que visam uma sociedade ampla, justa e honesta para os brasileiros e brasileiras, sem exceção. Só que nos impressionamos mais ainda quando descobrimos que grande maioria prefere não fazer a sua parte e simplesmente espera a melhoria dos outros e acha que o mundo vai melhorar em um passe de mágica, como acontece em muitos filmes da Disney. Não é assim. 

 O pior de tudo é saber que muitos não seguem o politicamente correto empregado pelos mesmos pelo simples motivo de achar que aplicar atos cidadãos que visem a melhoria da sociedade que o próprio convive é bastante complicado. Acham que de nada vai adiantar se este ajudar uma velhinha a atravessar a rua, a pagar a conta do boteco em que ele tinha comprado e consumido alguma cachaça 'fiado', se ele procurar não levar uma pipoca sem pagar no momento das compras realizadas em um supermercado (que, por sua vez, não esteja equipado com câmeras de segurança), se ele procurar incluir o jovem excluído por todos em sua escola/sala de aula que o próprio convive. É pedir demais? São atos bastantes simples, porém que irão ajudar bastante a nossa situação. Temos que admitir que isso ocorre muito no Brasil. E estamos barbudos de saber que apenas reclamar não irá mudar panorama algum a essa altura do campeonato.

 Como já falei, dá para perceber que eu já implantei a "ideia dos parágrafos" nesta crônica (não dá para deixar da exata maneira, descendo apenas uma linha e não duas, como ocorre em todas as postagens dos blogs. Mas corrigindo aos poucos dá certo). Agora um questionamento/sugestão: Que tal implantar a ideia de tomar atitudes que favoreçam o seu lado cidadão e que beneficiem a sociedade por inteiro? Ideias que possam 'sair do papel', que favoreçam o politicamente correto e que ao mesmo tempo sejam aplicadas. Que assim seja!

Até mais.

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