Vida, doce vida... |
Acordamos. Levantamos da cama. Tomamos banho. Escovamos os nossos dentes. Colocamos nossos (as) sapatos/sandálias/tênis/saltos altos. Nos vestimos. Ajeitamos nosso cabelo. Verificamos nossa aparência. Tomamos o nosso café da manhã. Depois daí.. Bem, depois você não sabe. Com certeza você planeja ou ir pra uma aula (de manhã ou de tarde), para um expediente tradicional no seu trabalho (seja qual lá a sua profissão) ou ir conversar ou visitar alguém. A partir daí você não sabe.
Não sabe se irá conseguir viver, se seu expediente será concluindo com sucesso, se sua aula poderá ter imprevistos, se, na hora de visitar seu amigo, algum marmanjo maluco que você nunca o viu na sua vida rouba seus pertences preciosos... Vivemos num mundo que praticamente não temos muitas certezas. Que a única delas, talvez, é a de que vamos morrer. Essa é a verdade. A morte nos persegue. A morte nos espera; nos deseja, nos consome, às vezes. As doenças, talvez, são o fruto da morte. Os remédios existem, sim, mas talvez como um pretexto óbvio para nos iludir. Essa é a nossa certeza.
Nós não confiamos praticamente em ninguém em nossas vidas, verdade seja dita e afirmada. Como disse em crônicas passadas, os verdadeiros amigos (amigos do peito) estão cada vez mais escassos em nossas vidas, verdade seja dita. Não adianta ser amigo e falar pelas costas, rir de você ou quando você não está presente ou até quando estiver. Isso é uma simples amizade. Você não deve contar seus segredos mais secretos e muito menos confiar demais nela. Certamente é uma pessoa como outra qualquer. Pelo amor de Deus: Admita que isso é uma incerteza.
Não fale com estranhos à toa. Não do nada. A história da Chapeuzinho Vermelho existe pra nos dar uma lição. As fábulas em geral (até mesmo os contos), que aprendemos quando crianças ou até mesmo adolescentes, servem também pra isso. Pra nos dar lições. Lições importantes. Lições sem falsidade, que são raras, que você tem que valorizar. Mas nem o mais sábio quando se trata das morais das histórias não terá sua vida certa. Não, não. Na nossa vida tudo, tudo é incerto. E não adianta querer mudar a realidade da história.
Na fila de um banco, na espera do táxi, na calçada, no trânsito, na escola, no avião, no carro, na moto, no helicóptero, no ônibus, no caminhão, na carreta, no trabalho, no alvoroço do dia, no quente, no gelado, no mais cedo, no mais tarde... Nossa vida é incerta. Vivemos no mundo das incertezas. No mundo que as incógnitas predominam. O mundo sendo mundo.
Até a próxima!
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