Agora é a hora de voltar ao passado e relembrarmos juntos fatos que marcaram os tempos antigos |
Olá a você, caro leitor que acessa o meu blog. Como você já percebeu, adoro falar sobre umas séries na minha página virtual. E acontece que hoje não será bem diferente como você, leitor assíduo, está pensando. Mais um assunto destes será aqui abordado. Tu, que podes sim (e por que não?) querer voltar ao tempo para relembrar fatos chocantes, agradáveis, memoráveis e marcantes dos tempos de infância, simplicidade e ingenuidade. Prepare-se para o primeiro capítulo desta aventura, e nunca se esqueça: Recordar sempre vale a pena, não importa em qual tempo for.
Hoje retrataremos de futebol. Você pode pensar: Gabriel, você vai falar sobre a Copa do Mundo de 2002 que a Seleção Brasileira faturou, não é? Tenho toda a certeza que sua afirmação foi muito precipitada. Não é este o assunto que será abordado, e sim sobre o tragédia que ocorreu. Calma, não é tão aterrorizador como aquela série que teve como referência o site Minilua.com. Longe disso. Mas o que você verá agora são momentos desesperadores, uma morte ocorrida em 2004 no Campeonato Brasileiro. Acredito que nenhum adulto precisa de memória boa para se lembrar disso.
Serginho, que morreu em 2004 |
Domingo. Dia 28 de outubro de 2004. Um dia como outro qualquer, que deixava os torcedores apaixonados pelo popularíssimo (que é até hoje) futebol loucos para verem seus respectivos times jogarem por sua vez. Mas aquela expectativa virou desespero. O porquê disto? São Paulo e São Caetano jogavam no Morumbi, estádio do time são paulino. Primeiro tempo terminando normalmente, 0 a 0. Nada ocorrido, sem nada de anormal. Só que aí o segundo tempo chegou à tona. 14 minutos do segundo tempo. O que poderia acontecer nesta exata hora? Ah, isso você verá nesta imagem aqui embaixo do texto.
Goleiro Sílvio Luiz percebe que Serginho sofreu uma parada cardiorrespiratória |
Pois é. Foi isso mesmo que aconteceu. O zagueiro Paulo Sérgio de Oliveira Silva, conhecido apenas como Serginho, teve uma morte súbita no jogo e não resistiu. O estádio do Morumbi mais parecia uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do que um estádio de futebol. O que mais se via no estádio eram jogadores cabisbaixos, desolados, indo às lágrimas, sem ação nenhuma. E eis a pergunta: O que realmente fazer numa hora dessas?
Os médicos correram em campo e fizeram de tudo para reanimar o jogador: Teve massagem cardíaca, teve respiração boca a boca, mas nada naquela exata hora adiantava. O mundo futebolístico perdia um grande jogador, um grande zagueiro, e, acima de tudo, uma grande pessoa, um grande ser humano. Todos não acreditavam, não entendiam o acontecido, queriam o porquê do acontecido. Mas não existia, não existia..
O jogador não resistiu, e logo depois de alguns minutos depois o problema foi notado: Uma arritmia cardíaca. Segundo o STJD, o time do São Caetano o escalou muitos jogos colocando em risco a vida dele. Com isto, o time paulista perdeu os jogos em que o próprio jogou e que o time ganhou três pontos. Agora, vamos a matemática: 8 X 3= 24. Ou seja, o time do ABC de São Paulo perdeu 24 pontos no Brasileirão, caindo do quarto lugar para o décimo quarto. Mesmo com esta punição severa, o time permaneceu na Série A e não foi rebaixado. Não podemos afirmar que o prejuízo maior do São Caetano foram estes pontos perdidos, mas sim a perda de um verdadeiro irmão, amigo, companheiro, homem de caráter, cidadão de Deus. Foi muito triste esta perda.
O corpo de Serginho foi enterrado em Coronel Fabriciano, em Minas Gerais. Uma cidade que antes viu nos anos de 1998 a 2000 se projetar no futebol, ganhando títulos por onde passou (inclusive no Azulão), se despedia de um ídolo.
E voltando ao jogo, os capitães dos times afirmaram que não teriam condições suficientes para recomeçarem a partida com o atleta correndo risco de vida. Foi feito assim: Os 31 minutos finais do jogo foram disputados no dia 3 de novembro do mesmo ano. Por incrível que pareça, o placar saiu de 4 a 2 para o São Paulo, já um sinal de que nunca mais o São Caetano seria aquele Azulão vice campeão do Brasileirão de 2001 e da Libertadores de 2002: Cairia de rendimento a ponto de ser considerado nos tempos de hoje um time de Série B. Muitos que acompanhavam naquela época na Globo, Band, Sportv e o Premiere Futebol Clube (que naquela data se chamava de Premiere Esportes) conheciam aquele time do ABC paulista, que tinha camisa de peso e muito, muito respeito.
Os médicos correram em campo e fizeram de tudo para reanimar o jogador: Teve massagem cardíaca, teve respiração boca a boca, mas nada naquela exata hora adiantava. O mundo futebolístico perdia um grande jogador, um grande zagueiro, e, acima de tudo, uma grande pessoa, um grande ser humano. Todos não acreditavam, não entendiam o acontecido, queriam o porquê do acontecido. Mas não existia, não existia..
O jogador não resistiu, e logo depois de alguns minutos depois o problema foi notado: Uma arritmia cardíaca. Segundo o STJD, o time do São Caetano o escalou muitos jogos colocando em risco a vida dele. Com isto, o time paulista perdeu os jogos em que o próprio jogou e que o time ganhou três pontos. Agora, vamos a matemática: 8 X 3= 24. Ou seja, o time do ABC de São Paulo perdeu 24 pontos no Brasileirão, caindo do quarto lugar para o décimo quarto. Mesmo com esta punição severa, o time permaneceu na Série A e não foi rebaixado. Não podemos afirmar que o prejuízo maior do São Caetano foram estes pontos perdidos, mas sim a perda de um verdadeiro irmão, amigo, companheiro, homem de caráter, cidadão de Deus. Foi muito triste esta perda.
O corpo de Serginho foi enterrado em Coronel Fabriciano, em Minas Gerais. Uma cidade que antes viu nos anos de 1998 a 2000 se projetar no futebol, ganhando títulos por onde passou (inclusive no Azulão), se despedia de um ídolo.
E voltando ao jogo, os capitães dos times afirmaram que não teriam condições suficientes para recomeçarem a partida com o atleta correndo risco de vida. Foi feito assim: Os 31 minutos finais do jogo foram disputados no dia 3 de novembro do mesmo ano. Por incrível que pareça, o placar saiu de 4 a 2 para o São Paulo, já um sinal de que nunca mais o São Caetano seria aquele Azulão vice campeão do Brasileirão de 2001 e da Libertadores de 2002: Cairia de rendimento a ponto de ser considerado nos tempos de hoje um time de Série B. Muitos que acompanhavam naquela época na Globo, Band, Sportv e o Premiere Futebol Clube (que naquela data se chamava de Premiere Esportes) conheciam aquele time do ABC paulista, que tinha camisa de peso e muito, muito respeito.
Neste jogo, o Morumbi, que no acontecido tinha levantado a placa no placar eletrônico "Serginho, oramos por você", também demonstrou luto ao jogador com o escrito "Valeu, Serginho. Seu show continua!". Enfim.. O Brasil inteiro se mobilizou com a triste perda de um homem que afirmou que, quando se aposentasse, seria um pastor de uma igreja.
Esta foi a parte 1 desta série. Em breve outras partes serão exibidas aqui no blog. Até a próxima.
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